A comunidade indígena,
da pátria sempre apartada
feita uma espécie alienígena,
hoje tem seu dia de cara pintada.
Não é cara de quem sonha.
É a real cara séria e fechada,
que ainda lhe resta de vergonha;
visto que, não lhe resta quase nada.
Todas as falsas caras pálidas,
transitam pela surreal esplanada.
Cúmplices das suas leis esquálidas,
se perpetuam entre governos de fachada.
Os índios, hoje, se vestem de luto.
Os legítimos filhos da terra mãe amada,
vivem segregados ao descaso de seu reduto.
Muitos deles, já são os migrantes da nação favelada.
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