domingo, 31 de julho de 2011

A Saga da Sábia Que Se Sabia Feliz

Ela vivia
tão contente,
a inspirar poesia,
em meio àquela gente.

O seu olhar era guia
a quem lhe olhava de frente
e nenhum esforço fazia
para se mostrar sorridente.

Porque, não lhe cabia
um viver intransigente,
preso a qualquer nostalgia,
como quem se nega ao presente.

Se nem tudo era alegria,
a nada ficava indiferente.
O que tinha sentido, ela sentia;
sem se passar por inocente.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Às pazes, das fases

O amor que revelo
é o que não revela
nenhuma fotografia.

O adeus que cancelo,
nem a tudo cancela
dessa tua hipocrisia.

Nem por isso apelo,
como quem apela
a qualquer baixaria.

O teu sorriso é belo,
mas que seja mais bela
nossa vida em harmonia.

Porque, não me flagelo,
nem passo minha flanela
a dar brilho em covardia.

Esqueça teu riso amarelo.
Brincaremos de vaca amarela,
para reviver toda nossa alegria.