Ela vivia
tão contente,
a inspirar poesia,
em meio àquela gente.
O seu olhar era guia
a quem lhe olhava de frente
e nenhum esforço fazia
para se mostrar sorridente.
Porque, não lhe cabia
um viver intransigente,
preso a qualquer nostalgia,
como quem se nega ao presente.
Se nem tudo era alegria,
a nada ficava indiferente.
O que tinha sentido, ela sentia;
sem se passar por inocente.
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