A mão vazia
sobre teu peito,
ainda sob o efeito
do pulsar da poesia.
O amor emergia
do nosso mergulho,
no silencioso barulho,
onde se realiza a utopia.
A vida só se refazia,
nos sorrisos do depois,
em que a noite, a nós dois,
se transformava em claro dia.
O ardor da nossa alegria,
incalculável pelas pulsações,
mais descompassava os corações
do que qualquer uma outra viva fantasia.
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