Fui vento a despentear
a copa da árvore, em flor.
Fui abelha que saiu a colher
a matéria prima do seu sabor.
Fui a pomba a zelar
os seus filhotes no ninho.
Fui o namoro sonoro,
no canto do canarinho.
Fui longínquo horizonte,
além da tela do computador.
Fiz uma viagem no tempo,
com o pensamento a favor.
Voltei a ser caneta na mão.
A tinta se realizou no papel.
Vivi a liberdade da linha
a se desvencilhar do carretel.
Redescobri a música
que há no balbuciar da criança.
Ela improvisa os seus carinhos,
ao distribuir beijos, qual esperança.
Muito linda!
ResponderExcluirVocê tem muito talento. Voltarei outras vezes!
Redescobrir a música que há no balbuciar da criança...
ResponderExcluirBom te ler, poeta!!!
"Nem matemática, ciência ou biologia. O que mais se aproxima do amor é a literatura.Talvez pela beleza dos poemas e pela leveza do encanto".
ResponderExcluir