quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Alma de Rio

De alma partida,
deixe que eu parta.
Se o desamor descarta,
há que se seguir pela vida.

Eu já perdi a conta,
das estrelas que contei,
entre as tantas que apontei
e ela diz de não estar pronta.

Fala que quer ser feliz,
antes de aprender do amar.
Amor é estudo de não se adiar.
Quem ama, sempre será aprendiz.

Quiçá, ela aprenda por si.
Que um dia, se encha do vazio.
É nova toda água, a passar pelo rio.
A ficar sentado à margem, pelo leito segui.

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