sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Velas Içadas

Não há ruína.
Não é tão ruim.
O que ora termina,
é o que reinicia a mim.

Soltei minhas velas.
Sou o veleiro que zarpou.
O mar me inspirará novas telas.
O triste mal amar, não me naufragou.

Ainda volta aquele vazio.
É uma nuvem que me faz chover.
É preciso enfrentar esse tempo bravio.
Um porto de amor verdadeiro hei de conhecer.

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